O cenário para quem pensa em abrir um negócio no Brasil está mudando. Uma atualização relevante publicada no Portal da Reforma Tributária e confirmada pela Receita Federal trouxe um novo paradigma para o processo de constituição de empresas: a partir de 1º de dezembro de 2025, nenhum novo CNPJ poderá ser registrado sem a assinatura de um contador. Essa transformação vai impactar desde as relações entre empreendedores e escritórios de contabilidade até a forma como o próprio planejamento estratégico é feito desde o início da empresa. Com base na experiência da Ottimizza, queremos mostrar onde essa mudança alcança cada perfil empreendedor e por que ela pode ser vista como resposta a antigas demandas do setor contábil.
O que muda em dezembro de 2025?
A decisão da Receita Federal, divulgada pelo Conselho Regional de Contabilidade, determina que todo novo processo de inscrição de CNPJ só será válido com a assinatura digital de um profissional da contabilidade. Essa exigência, que entra em vigor junto ao novo Módulo Administração Tributária (MAT), marca uma virada na relação entre negócios e a contabilidade no Brasil, reforçando a importância do apoio técnico já no nascimento de cada empresa.
Mudança para empreender melhor começa pela orientação técnica desde o primeiro passo.
O Módulo Administração Tributária foi estruturado para integrar o processo de registro do negócio ao novo CNPJ, permitindo que o empresário escolha seu regime tributário já nesse momento. Isso representa mais do que agilidade: oferece também um ganho claro de segurança, diminuindo chances de decisão errada e reduzindo o risco de autuações futuras – um fator que há anos preocupa quem toca vários CNPJs, como vimos em muitos dos nossos clientes na Ottimizza.
Por que a obrigatoriedade do contador é motivo de atenção?
A decisão da Receita atende a reivindicação antiga de quem atua no setor contábil. O que se busca é valorizar a atuação técnica e consultiva dos profissionais desde o início do ciclo de vida empresarial, proporcionando não só mais controle sobre os registros, mas também orientação estratégica para a escolha do regime fiscal, a análise das melhores práticas e o cumprimento de obrigações acessórias.
Na prática, com a implementação do MAT, a geração do CNPJ só será concluída mediante análise e assinatura do contador responsável. Isso evita, principalmente, a abertura prematura ou inadequada de empresas em regimes tributários equivocados.
- Empresas podem escolher seu regime fiscal (Simples Nacional, Lucro Presumido, Lucro Real etc.) já na inscrição.
- O contador passa a responder legalmente pela formalização e enquadramento correto do novo negócio.
- O processo ganha agilidade, mas também maior rigor, pois reduz fraudes e incoerências na documentação.
Conteúdo do Artigo:
Como a escolha do regime tributário vira questão estratégica?
O regime tributário escolhido no início pode determinar o sucesso ou o fracasso da empresa. Quem já atua em nichos de margem apertada, como franquias ou operações multicanais, sabe que um erro nessa decisão impacta diretamente o caixa, as margens de lucro e, no limite, a própria sobrevivência do negócio.
No novo MAT, clientes podem definir, no ato do registro, qual caminho trilharão do ponto de vista fiscal. Por isso, mais do que nunca, a consultoria do contador deixa de ser algo secundário e assume papel de protagonista, influenciando a competitividade na largada.
Na Ottimizza, já observamos como a padronização, as boas práticas contábeis e a orientação técnica mudam o rumo de operações escaláveis. E sabemos, pela experiência em escritórios com elevado volume de CNPJs, que a escolha certa do regime não se restringe ao aspecto tributário, mas abrange compliance, planejamento de crescimento e gestão de riscos em contabilidade consultiva.
Diferentes impactos para cada perfil de empresa
Não existe um cenário único. Se por um lado, MEI (Microempreendedor Individual) sente pouco essa mudança, já que a Receita prevê exceções e simplificações para esses casos, por outro, quem opera no patamar ME/EPP (Microempresa e Empresa de Pequeno Porte), startups ou franquias, terá ajustes significativos:
- Startups: costumeiramente optam por regimes escaláveis. Orientação no estágio inicial evita desenquadramentos futuros.
- Franquias: a obrigatoriedade reforça a padronização entre unidades, reduzindo riscos fiscais e mantendo margens mais saudáveis.
- Negócios multicanais (e-commerce, marketplaces): problemas de classificação equivocada podem ser evitados logo de início, minimizando riscos de penalidades.
- Empresas com alto tíquete médio ou margens apertadas: maior acompanhamento tributário torna-se diferencial competitivo desde o primeiro dia.
A regra para contratos sociais e CNPJ agora é clara: a falta da assinatura contábil impede que qualquer ato constitutivo seja concluído. Isso faz do profissional contábil o verdadeiro guardião da saúde fiscal da empresa logo na largada.
Enxergamos nessa transformação uma grande oportunidade para os escritórios de contabilidade repensarem seu posicionamento. Sair do perfil “preenchedor de formulário” para ofertar consultoria tributária inteligente é um passo natural – abrir empresa + fazer o enquadramento legal + definir regime pode (e deve) ser um produto premium, elevando a percepção de valor dos serviços ofertados.
Integração, segurança e redução de riscos: o papel das soluções automáticas
Com as novas regras do MAT, a automação das rotinas contábeis e fiscais se mostra cada vez mais estratégica. Soluções como as da Ottimizza oferecem controle, gestão de obrigações acessórias, integração de documentos e comunicação centralizada, trazendo maior segurança aos processos. Com mais de 2 mil clientes ativos e ferramentas como Meu Integrador e Cobra Arquivo, ajudamos escritórios de todos os portes a lidar melhor com o registro de empresas, monitoramento de prazos e análise de dados fundamentais para o sucesso dos novos negócios em tempos de novidades fiscais.
Essas inovações, alinhadas à obrigatoriedade do contador, carregam outro benefício: contribuem para a maturidade financeira dos clientes, favorecendo análises preditivas desde o princípio do negócio.
Para saber mais sobre o universo das soluções tecnológicas aplicadas à contabilidade, basta acompanhar nossos conteúdos sobre abertura e gestão de empresas e entender como a Ottimizza pode otimizar sua trajetória desde o início.
Conclusão
O novo modelo para constituição de empresas, com contador obrigatório e integração via MAT, inaugura uma fase em que o suporte técnico é protagonista. Empreender com suporte contábil se tornou mais que formalidade: virou garantia de segurança para todas as fases do negócio, do regime tributário à proteção contra autuações. Confiar em parceiros especializados é o caminho para transformar a burocracia em oportunidade real de crescer com resultados sólidos.
Visite o site da Ottimizza, conheça nossas soluções e venha descobrir como transformar o contador em seu maior aliado do planejamento ao crescimento.
Perguntas frequentes sobre abertura de empresa com contador
O que faz um contador na abertura de empresa?
O contador orienta sobre o melhor enquadramento jurídico e tributário, prepara e assina os documentos de constituição, registra o contrato social na Junta Comercial e realiza a inscrição do CNPJ de acordo com as novas regras presentes no MAT. Além disso, garante que todas as obrigações fiscais e registros sejam realizados corretamente, minimizando riscos desde o início.
Quais documentos preciso para abrir empresa com contador?
São necessários documentos pessoais dos sócios, comprovante de endereço, dados do ponto comercial, atividade pretendida, contrato social ou requerimento de empresário, além de certificados digitais em alguns casos. O contador também verifica a regularidade cadastral e encaminha todos os registros aos órgãos competentes.
Abrir empresa com contador é obrigatório?
Sim, a partir de 1º de dezembro de 2025, a Receita Federal torna a assinatura de um contador obrigatória para abertura de qualquer empresa que solicita um novo CNPJ no país, exceto nas situações específicas do MEI, onde há regra própria conforme portais oficiais.
Quanto custa abrir uma empresa com contador?
Os valores variam conforme a complexidade do negócio, localização e escopo de serviço. Incluem taxa da Junta Comercial, custos para obtenção de certificados digitais e honorários contábeis. O investimento inicial costuma ser compensado pela redução de riscos fiscais e pelo correto enquadramento tributário, evitando prejuízos futuros.
Vale a pena contratar contador para abrir empresa?
Sem dúvida. A contratação do contador agora é o único caminho para abertura de empresas, mas também representa a chance de acessar orientação técnica que evita erros críticos. Ter esse parceiro desde o início pode ser a diferença entre iniciar certo ou lidar com dores de cabeça logo nos primeiros meses de operação.
Como a escolha do regime tributário vira questão estratégica?




