95% do trabalho de um Contador pode ser automatizado

Parece assustador não é mesmo?

Pois é, esse é o resultado de um trabalho divulgado pela BBC em 2015 onde ela estimou quanto poderia ser automatizado em várias profissões nas próximas duas décadas.

Esta referência está citada na matéria da publicada pela COMPUTERWORLD que traz como título “Você aceitaria conselhos de um robô?”.

Nela podemos perceber o contraponto entre automatizar o operacional x explorar o intelectual.

De acordo com a publicação de 2016, existem quatro principais tendências que vão afetar significativamente o setor de impostos e contabilidade até 2021.

  1. Estamos no meio de uma transição global para o software na nuvem, provocada pela necessidade de interconectividade e mobilidade.
  2. A evolução da tecnologia que automatiza as tarefas de conhecimento humano, tais como contabilidade e preparação de impostos, vai causar mudanças no mercado.
  3. Os governos de todo o mundo vão aplicar requisitos de conformidade e apresentação de relatórios cada vez mais estritos para combater a ambiguidade e o planejamento fiscal agressivo das empresas multinacionais.
  4. As informações serão cada vez mais tratadas como uma mercadoria; haverá um aumento da demanda de análise de dados para gerar insights ou visão analítica a partir de grandes volumes de dados, assim como práticas de aconselhamento mais escaláveis.

Apesar desta publicação já ter aproximadamente 3 anos, é interessante perceber que ela se mantém atualizada, ou seja, estamos vivendo essas mudanças. O ambiente de negócios está muito dinâmico, as tecnologias brotam com uma facilidade tamanha que é difícil de acompanhar, mas estar na vanguarda não só é uma importante estratégia para crescer como muitas vezes é indispensável apenas para sobreviver.

E o que faz um contador profissional neste contexto de mudanças profundas?

Devemos nos tornar cyborgs da contabilidade. Cyborgs? Não é o mesmo que ser um robô? Um cyborg é “uma pessoa cujas habilidades físicas vão além das limitações humanas normais por meio de elementos mecânicos”.

Entendido no contexto da indústria de impostos e contabilidade, um cyborg seria um profissional cujas habilidades melhoraram através do trabalho, não competindo, mas colaborando com a tecnologia.

Essa colaboração tem sido diferencial dentro dos escritórios de contabilidade que estão atentos às tecnologias que lhes ajudam a fazer mais com menos, aumentar produtividade e melhorar a qualidade dos seus serviços.

Muito já se ganhou nos últimos anos quando analisamos, por exemplo, que os documentos fiscais se tornaram eletrônicos e o reaproveitamento das informações deixou de ser um sonho para se tornar realidade da rotina de trabalho de qualquer escritório contábil.

Ainda há muito que fazer, mas as tecnologias já conhecidas de empresas como: Conta Azul, Omie ou Ottimizza, estão mudando a forma de trabalho e criando diferenciais competitivos num mercado que requer muita atenção e apoio.

Com o uso de ferramentas de integração, por exemplo, os escritórios tem obtido ganhos expressivos em seus processos, permitindo que seus times desempenhem atividades de maior valor agregado, que atendam mais clientes e que apoiem efetivamente o crescimento dos negócios em vez de simplesmente cumprir tarefas burocráticas e repetitivas.

Como estamos na época do ano em que todos se preocupam com a declaração do imposto de renda da pessoa física, ganhar algumas horas da sua equipe por conta do uso de tecnologias vem de encontro ao atendimento desta demanda pontual do IR.

Contudo, a declaração do imposto de renda é algo temporal, e os ganhos obtidos com o uso de novas tecnologias, principalmente na questão “tempo”, devem ser dedicados para atividades indispensáveis ao crescimento do escritório contábil.

Um exemplo disso é o processo de comunicação com os clientes. Como assim? Quando os clientes precisam eles ligam para o escritório e nós enviamos mensalmente as guias para recolhimento dos impostos e está tudo certo.

Será mesmo???

Comunicação é um conceito amplo, abrange muitas particularidades, muitas visões. Mas é correto afirmar que comunicação é relacionamento.

É relacionamento quando enviamos religiosamente todos os meses as guias para recolhimento dos impostos e encargos da folha de pagamento. Isso é básico.

É relacionamento quando atendemos às demandas pontuais dos clientes enviando, por exemplo, uma relação atualizada do faturamento anual. Ainda é básico.

É relacionamento quando orientamos previamente sobre os documentos necessários para a elaboração da declaração do imposto de renda da pessoa física. Já não é tão básico assim…

É relacionamento quando comunicamos antecipadamente sobre adaptações necessárias por força de lei ou impactos fiscais nos seus segmentos. Começou a ficar bom.

É relacionamento quando conhecemos o perfil da nossa carteira de clientes e podemos orientá-los sobre seus negócios e oferecer apoio para planejamento e crescimento. Isso já está sendo diferencial.

É relacionamento quando entregamos conteúdo de valor, por iniciativa própria, que contribua com o sucesso dos nossos clientes fortalecendo ainda mais a relação empresarial e a fidelização da parceria. Assim se começa a avançar e se diferenciar.

Ok, mas na prática a teoria é outra….como é possível fazer tudo isso? Com que tipo de tecnologia?

Já existem soluções para apoiar o escritório contábil a estabelecer um novo patamar na comunicação com seus clientes. Uma delas é o Ottimizza.zapcontábil.

É preciso ter coragem e vontade de revolucionar a comunicação com seus clientes, de fazer diferente, de forma inovadora, moderna e dinâmica.

Como cita a matéria da ComputerWorld, “não seja um robô. Essa posição já está ocupada”.

Seja um “cyborg” e utilize as tecnologias para lhe ajudar a crescer.

Por Fabrício Oenning